O novo normal é ruim

Não é possível “caber na roupa” usada antes da Pandemia, mas a “roupa” atual tem sido muito apertada, para um grande número de pessoas.

Não é possível “caber na roupa” usada antes da Pandemia, mas a “roupa” atual tem sido muito apertada, para um grande número de pessoas.

Tem-se a convicção de que o retorno às aulas será igualmente estressante (ou talvez mais!) como foi o estabelecimento do ensino remoto. Será uma experiência difícil no campo objetivo e subjetivo, se não for possível refletir e fazer escolhas, pautadas nos conhecimentos que já estão disponíveis na comunidade educativa e científica, que parecerem as mais adequadas para as pessoas daquela comunidade escolar e naquele momento.

Mudanças profundas precisam acontecer; com a experiência refletida da Pandemia, elas ficaram necessárias e levarão a caminhos ainda não trilhados. No entanto, já há bons indicadores para apoiar e encorajar.

Não há um modelo certeiro, mas sim trilhas que podem ser palmilhadas, atentamente, e que dependem – reafirma-se – da tipificação da escola, do número de alunos, inclusive os que aderirem ao retorno, do espaço disponível, do número de professores, dos equipamentos tecnológicos dos familiares e da escola e, sobretudo, do potencial de apoio à produção e da energia disponíveis ao processo de mudança.

É preciso aproveitar que as rotinas de referência foram alteradas, que os papéis que elas sugerem também foram revistos, que o espaço educativo tornou-se mais versátil, que o currículo e os planejamentos já foram customizados, para que, no retorno, haja propostas de outras rotinas, outros desempenhos de papéis, em diferentes territórios de aprendizagem, em formatações que favoreçam o protagonismo dos alunos.

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